Você irá entender como isso acontece, quais são os 5 medicamentos mais associados à perda de memória e o que fazer para proteger o seu cérebro.
Um comprimido para dormir pode causar demência?
Pesquisas mostram que certos remédios anticolinérgicos usados para tratar insônia, ansiedade, dores e cólicas afetam a produção de acetilcolina, neurotransmissor essencial para memória e aprendizado. O uso prolongado aumenta o risco de declínio cognitivo.
O que causa demência?
A demência não é uma única doença, mas um conjunto de síndromes, como Alzheimer e demência vascular. Além da idade e fatores genéticos, o uso contínuo de medicamentos anticolinérgicos pode acelerar a perda de funções cerebrais.
Tipos de demência mais comuns
• Doença de Alzheimer: ligada ao acúmulo de proteínas anormais no cérebro.
• Demência vascular: causada por problemas na circulação sanguínea cerebral.
• Mista: quando os dois fatores se combinam.
Auditoria da sua caixa de remédios
Muitos pacientes não percebem que estão tomando remédios de risco diariamente. A seguir, veja os 5 mais preocupantes.
5º lugar: Remédios para incontinência urinária
A oxibutinina, usada para bexiga hiperativa, tem forte efeito anticolinérgico e pode prejudicar a memória em idosos.
4º lugar: Remédios para cólica
Medicamentos como Buscopan (escopolamina) estão entre os mais usados para dores abdominais, mas também interferem nos neurotransmissores ligados à memória.
3º lugar: Antidepressivos e ansiolíticos
Fármacos como a amitriptilina (tricíclicos) são eficazes contra depressão e ansiedade, mas possuem alta carga anticolinérgica, aumentando o risco de demência com o uso prolongado.
2º lugar: Relaxantes musculares
Substâncias como
ciclobenzaprina (Miosan), comuns no tratamento de dores musculares, também afetam a função cognitiva.
1º lugar: O remédio “inofensivo” que mais causa risco
O Dramim (dimenidrinato), usado contra enjoos e náuseas, é um dos mais perigosos para o cérebro a longo prazo, apesar de parecer inofensivo.
O perigo da soma dos remédios
Mesmo que cada medicamento isoladamente pareça seguro, a associação de vários anticolinérgicos potencializa os efeitos no cérebro e acelera o declínio cognitivo.
É possível viver sem demência?
Estudos mostram que até 10% dos casos de demência podem ser evitados com mudanças de estilo de vida e substituição inteligente de medicamentos.
Como proteger o cérebro e prevenir a demência
• Converse com seu médico sobre alternativas seguras aos remédios de risco.
• Pratique atividades físicas regularmente.
• Invista em alimentação rica em antioxidantes.
• Estimule o cérebro com leitura, aprendizado e convivência social.
👉 Conclusão:
Muitos remédios comuns escondem efeitos colaterais sérios para o cérebro. Fazer uma auditoria dos medicamentos com orientação médica é o primeiro passo para proteger a memória e garantir um envelhecimento saudável.
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